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Acidente Vascular Cerebral: HRC orienta sobre importância de buscar atendimento no início dos sintomas

 


Ação de sensibilização sobre AVC com equipe do HRC no CRI de Juazeiro do Norte / Foto: Naiara Carneiro

Caracterizado como um déficit neurológico súbito agudo, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade permanente no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC). No entanto, é possível preveni-lo ou tratá-lo de forma eficaz quando o atendimento é realizado em tempo hábil. Para isso, o Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), referência no atendimento a casos de AVC agudo e subagudo, conscientiza a população sobre a importância de procurar a assistência em até quatro horas do início dos primeiros sinais e sintomas.

“Observamos que a população está buscando atendimento após muitas horas de início de sintomas, o que tem impossibilitado a realização das trombólises”, afirma a assessora de qualidade do HRC, Anne Rafaela Tavares. A trombólise é um procedimento que utiliza medicamentos chamados trombolíticos para dissolver um coágulo. Diante deste fato, a equipe multiprofissional da Unidade de AVC do HRC deu início a uma série de estratégias para conscientizar a população sobre quais são os principais sinais e sintomas dessa doença e o que se deve fazer, ao identificá-los.

Uma das estratégias foi uma ação de sensibilização realizada no mês de abril com a população assistida no Centro de Referência do Idoso (CRI) de Juazeiro do Norte. Apesar de o AVC também acometer a população jovem, é na população idosa que ele é mais recorrente. Na ocasião, o coordenador médico da Unidade de AVC do HRC, Saulo Oliveira, repassou algumas orientações importantes.

“O AVC é uma doença que tem como tratar. O do tipo isquêmico, é através de uma medicação que faz desobstruir o trombo que está provocando o AVC. Só que para essa medicação funcionar de forma adequada, ela precisa ser administrada logo assim que começam os sintomas do AVC. Então ações como essa, de prevenção, de promoção de saúde e de orientação à população, têm o intuito de informar quais são os sintomas de um AVC, onde procurar assistência, para que ela busque atendimento o mais rápido possível e que possa ser utilizada a medicação, dando uma melhor condição de vida do paciente pós-AVC”, explica o coordenador.

Além das orientações com o médico, foram realizadas dinâmicas com a equipe de fisioterapia, aferição de pressão arterial e teste de glicemia com a equipe de enfermagem. Para a dona de casa Maria Luci Sampaio, 64, foi um momento de muito aprendizado. “Eu gostei da palestra e aprendi bastante coisa nova. O principal aprendizado foi que a gente que é dessa idade e tem problema, como eu que tenho diabetes, a gente tem que se cuidar”, destacou.

Sinais e sintomas do AVC

Os principais sinais e sintomas do AVC são sonolência, desorientação, boca torta, dificuldades na fala, dor de cabeça súbita e perda de força. “Então, antes a pessoa estava normal e do nada apresenta fraqueza no braço, na perna, de um lado do corpo, a boca torta, dificuldade de articular as palavras, ou até mesmo não conseguir falar. Outra alteração que é menos comum é a dificuldade visual, não conseguir enxergar direito. Ou uma pessoa que nunca teve tontura, do nada fica tonta e não consegue levantar, não consegue caminhar. São as principais manifestações do AVC”, ressalta o médico Saulo Oliveira.

HRC conta com Unidade de AVC

Ao chegar no Hospital Regional do Cariri, o paciente é atendido para identificar se está sofrendo um AVC e de qual tipo, se é isquêmico ou hemorrágico. O AVC isquêmico ocorre quando um coágulo bloqueia o sangue de chegar a uma área do cérebro. Já o AVC hemorrágico é quando ocorre um sangramento dentro ou ao redor do cérebro. Para identificar o AVC, é realizada uma tomografia.

Após o exame, se o caso for de AVC do tipo isquêmico, a pessoa é direcionada para a Unidade de AVC do HRC, um centro especializado para tratamento e reabilitação desses pacientes, onde receberão assistência 24 horas de uma equipe multiprofissional formada por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e assistente social.

A dona de casa Maria Lúcia de Alcântara, 68, é uma das pacientes que precisou passar pela Unidade de AVC do HRC. “Eu estava deitada em casa, assistindo televisão, e quando eu levantei já fiquei tonta e meio trêmula e virada pro lado direito, sem conseguir me apoiar, a língua sem conseguir falar”, conta. Ao notar a situação, o esposo de dona Maria Lúcia ligou para um médico amigo da família, que o orientou a levá-la imediatamente para o HRC.

“Quando cheguei aqui, fui imediatamente fazer uma tomografia, já foi diagnosticado o AVC e foram feitos os procedimentos de imediato. Depois me trouxeram pro leito. O tratamento está excelente. Já fiz vários exames. Graças a Deus e devido a gente ter vindo dentro do horário máximo não tive nenhuma sequela. Agora já estou fazendo fisioterapia, tô sendo medicada. Eu agora estou ótima, não estou sentindo mais nenhuma dor, nada”, relata aliviada.

Sequelas e prevenção

O AVC é uma doença que pode deixar muitas sequelas, principalmente motoras e funcionais, como dificuldades para se locomover, para falar e se alimentar, comprometendo as atividades diárias do indivíduo. “Então, essas sequelas acabam incapacitando muito as pessoas, dependendo do tamanho do AVC e se procuraram assistência rápido ou não”, completa Saulo Oliveira.

A doença pode ser prevenida se forem tratados os fatores de risco, como por exemplo hipertensão arterial, diabetes, sedentarismo, colesterol alto, obesidade e tabagismo. A mudança de hábitos é fundamental nesses casos, sendo necessário controlar a pressão arterial, tratar a diabetes, reduzir o peso e os níveis de colesterol, buscar ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, não fumar, e fazer acompanhamento médico com regularidade.

*ASCOM

Parto raro de gravidez abdominal é realizado no Hospital São Vicente de Barbalha-CE

Foto: Bianca Duarte – Assessora de Imprensa do HVSP


Na tarde desta segunda-feira (23), o Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, referência em maternidade de alta complexidade, celebrou um feito extraordinário, ao realizar com sucesso o parto de uma gravidez ectópica abdominal, uma condição extremamente rara onde o bebê se desenvolve fora do útero materno.


A incidência desse tipo de gestação é extremamente baixa, aproximadamente 1 caso a cada 10 mil gestações. Com a ajuda de toda equipe hospitalar, a pequena Geovanna Eloá veio ao mundo com saúde, nascendo após 35 semanas de gestação. Devido a complexidade do caso a bebê e a mãe permanecem internadas, mas seguem estáveis.


A gravidez ectópica, seja abdominal ou em outras localizações fora do útero, representa uma condição séria que requer diagnóstico precoce e intervenção médica adequada para garantir a saúde e a segurança da mãe e do bebê. É importante que casos como esse servem como alerta para a importância do acompanhamento médico durante a gestação e da conscientização sobre os diferentes desafios que podem surgir durante a gravidez.

Cirurgia redutora de risco para câncer de mama proporciona esperança a paciente

Foto: Wescley Jorge / Ascom HGCC 


Equipe médica conversa com paciente e aponta os cuidados para a continuação de tratamento

 

“Ah! Viver intensamente, aproveitar cada dia, porque se existe uma coisa que a gente aprende é que tem que aproveitar cada dia de vida. A doença não roubou a minha identidade.” A frase é de Maria Guadalupe Silva Moreira, 26, autônoma, moradora da cidade de Jaguaruana, no Ceará. Os planos para o futuro foram feitos no dia da alta hospitalar, do Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Ela passou pela cirurgia redutora de risco para câncer.

A cirurgia redutora de risco para câncer de mama é um procedimento indicado para mulheres com uma predisposição genética aumentada para desenvolver a doença, como aquelas portadoras de mutações no gene TP53. Essa mutação está associada a um risco significativamente aumentado de câncer de mama, bem como de outros tipos de câncer, como o de ovário.

“Cerca de 10 a 15% dos casos de câncer de mama são ocasionados por mutações herdadas, ou seja, mutações germinativas que favorecem, aumentam a incidência de câncer durante a vida. A cirurgia é uma proposta de redução de risco para paciente. Quando realiza essa cirurgia com reconstrução imediata com prótese, reduz em 90% o risco de desenvolvimento de um tumor de mama e confere um resultado estético significativo. A gente consegue reduzir o risco e consegue uma qualidade de vida melhor [para a paciente]”, explica o mastologista Antonio de Pádua.

Critérios

No Hospital Geral Dr. César Cals, desde novembro de 2022, três procedimentos foram realizados. Para a indicação cirúrgica, alguns critérios devem ser considerados. Dentre os quais, pacientes que apresentaram múltiplos casos de câncer de mama e/ou ovário na família, um ou mais caso de câncer de mama em homem na família, ter um parente de primeiro grau com câncer de mama abaixo dos 50 anos ou que tenha história própria de câncer de mama abaixo dos 50 anos.

“Além disso, a paciente deve ser encaminhada para consulta com geneticista e realizar teste genético com procura de mutações patogênicas em genes que regulam ciclo celular tipo BRCA, TP53 e ATM. Em caso de teste genético positivo, é oferecida a cirurgia redutora de risco”, descreve Pádua.

Guadalupe foi diagnosticada a partir da consulta e exames realizados na Policlínica de Russas. Ela foi encaminhada para o Centro de Ambulatórios do HGCC para consulta de Mastologia e de Oncomastologia. De acordo com Paulla Vasconcelos Valente, mastologista, a paciente passou por mais exames e teste genético, no qual constatou-se a mutação. “A partir desta informação, a paciente iniciou tratamento de quimioterapia. Após término do tratamento, foi indicada cirurgia bilateral com reconstrução mamária bilateral”, aponta.

“No primeiro dia do diagnóstico, foi um baque, mas Deus tem um propósito na vida de cada um. Quando eu soube que tinha que fazer essa cirurgia, eu aceitei bem. Deus me fortaleceu muito. Ele me dá esse refúgio. Não sou de outro planeta, como dizem as minhas amigas”, disse Guadalupe.

O procedimento foi um sucesso. Tudo saiu conforme o planejado. “Paciente evoluiu muito bem, extremamente feliz e satisfeita com o resultado. Após recuperação da cirurgia, retornará à oncologista clínica para iniciar tratamento de hormonioterapia, no Instituto do Câncer do Ceará. Continuará o acompanhamento no HGCC, trimestralmente, durante os dois primeiros anos, e, depois semestral; após cinco anos, anualmente” garante Valente.

Pós-cirúrgico

A cirurgia redutora de risco não garante a prevenção completa do câncer. Outros fatores de risco e variáveis individuais também desempenham um papel importante e é essencial que as mulheres continuem com acompanhamento médico regular e adotem um estilo de vida saudável como parte de uma estratégia abrangente de prevenção do câncer.

“Essa intervenção cirúrgica ajuda a mulher a enfrentar o diagnóstico da mutação, aliada a um estilo de vida que concilia uma nutrição saudável, alimentação equilibrada, atividade física regular, ausência do consumo de álcool e tabagismo. Com isso, a paciente, até psicologicamente, fica mais confortável. Ela está tendo uma ação proativa que vai ajudá-la a enfrentar o problema de uma forma objetiva, clara e comprovada cientificamente”, reforça Pádua.

Para outras pacientes, Maria Guadalupe deixa um recado: “Tenha fé. Converse com o nosso Paizinho do Céu porque ele nos fortalece. Existe o medo de enfrentar o tratamento, porque muita gente se apega ao medo a partir de conversas. A gente tem que viver o nosso momento, o nosso tratamento e não o do outro”, aconselha.

*Conteúdo da Ascom HGCC 

Hospital Regional do Cariri supera oito milhões de atendimentos em 13 anos de funcionamento

FOTO: JOTA lOPES/AGÊNCIA CARIRICEARA.COM

HRC é referência para 45 municípios da macrorregião do Cariri

Referência no atendimento a casos de média e alta complexidade, o Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), completa 13 anos no próximo dia oito de abril de 2024. Desde sua inauguração, em 2011, o HRC já realizou mais de oito milhões de atendimentos. Ao todo, foram 465.248 atendimentos na emergência, 99.058 procedimentos cirúrgicos, 119.534 atendimentos ambulatoriais, 7.391.104 exames de imagem e laboratoriais e 78.744 internações.

Localizado em Juazeiro do Norte, O HRC foi o primeiro hospital público da rede estadual construído no interior do Ceará, e atende aproximadamente 1,5 milhão de pessoas dos 45 municípios que integram a macrorregião do Cariri.

O equipamento é referência no atendimento de casos de AVC agudo, subagudo e traumatologia. Dispõe de serviço de Clínicas Médica e Cirúrgica; Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Adulto; Unidades de Cuidados Especiais Adulto; Unidade de Acidente Vascular Cerebral (AVC) – casos agudos e subagudos e traumas de alta complexidade, além de ambulatório para pacientes do trauma e AVC. Possui hoje 300 leitos ativos, sendo 184 leitos de enfermaria, 50 leitos de UTI, 54 leitos de observação na emergência e 12 leitos de recuperação pós-anestésica.

Entre os pacientes que já foram atendidos pelo HRC está o churrasqueiro João Paulo da Silva, 42. Ele é proveniente da cidade do Crato e sofreu um acidente em julho de 2023, sendo socorrido diretamente para o HRC, onde passou 110 dias internado. “Chegando lá fui bem atendido, tive uma ótima assistência, me trataram bem ao longo do tempo que passei internado. Mas graças a Deus e aos profissionais do HRC, estou aqui contando meu depoimento. O hospital está de parabéns, com excelentes profissionais para cuidar da saúde e do bem estar de todos os pacientes. Eu só tenho a agradecer por tudo que fizeram por mim”, relata.

Safira Fideles, 20, sobrinha de João Paulo, acompanhou o tio no período de internação no HRC. “A assistência é muito boa, o tratamento dele que teve em casa também com a equipe do Programa de Atendimento Domiciliar, super cuidadosos. Foi tudo de bom, só gratidão a todos que cuidaram tão bem dele”, afirma.

O HRC conta hoje com mais de 1.700 trabalhadores. Entre eles, o enfermeiro Luciano Moreira, 38, que atua na emergência da unidade desde 2012. “Quando o Regional começou a ser construído, eu estava na faculdade, e sempre que eu passava em frente daquele grande prédio a se erguer a cada dia, eu me imaginava trabalhando nele, e determinei que eu iria realizar esse sonho”, diz.

Ao lembrar dos momentos mais marcantes dessa trajetória, ele destaca a pandemia da covid-19 como o mais desafiador. “Ainda lembro do primeiro paciente a ser internado na primeira UTI covid, eu que o recebi e fiz a classificação de risco”, conta. Hoje, Luciano é coordenador de enfermagem da emergência. “Espero continuar fazendo história por aqui, ajudando a quem necessitar”, completa.

Reconhecimento

Desde 2016, o HRC mantém a Acreditação em Excelência pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Essa acreditação no mais alto nível indica que o hospital cumpre padrões de qualidade e segurança do paciente, além de ter padrões de gestão integrada e demonstrar uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional.

Segundo o diretor-geral do HRC, Dr. Giovanni Sampaio, são muitos motivos para comemorar. “A gente só tem mesmo é que comemorar esses 13 anos, e que venham mais 13 anos de muito trabalho exitoso, de muito trabalho em prol da comunidade da nossa região. Quero agradecer a todos que fazem o Hospital Regional, de todos os setores, e a cada um que desenvolve seu trabalho com excelência e de fundamental importância. Nenhum servidor, ou nenhum posto de trabalho, tem êxito no Hospital Regional do Cariri se não tiver a soma de todas as pessoas que aqui devotam seu trabalho com muito entusiasmo e galhardia”, destaca.

Em 2022, o HRC foi classificado como o 14° melhor hospital público do Brasil pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em conjunto com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a ONA e o Instituto Ética Saúde (IES). Essa iniciativa reconhece as instituições hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) que demonstram maior eficiência, recebem avaliações positivas dos usuários e se destacam pela qualidade e segurança oferecidas aos pacientes.

Residências

Com seis programas de residência médica, 124 profissionais especialistas já foram formados no HRC, nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Radiologia e Diagnóstico por Imagem e Medicina de Emergência e Medicina Intensiva. Neste mês de abril foi iniciada a primeira turma da residência em Anestesiologia.

Há ainda um Programa de Residência Multiprofissional em Neurologia e Neurocirurgia, com vagas para Enfermagem, Fisioterapia, Serviço Social e Nutrição. Além dos programas de residência, o HRC é campo de estágio para todos os cursos da área de saúde da região, por meio de convênios com instituições públicas e privadas.

Comemorações

Para celebrar os 13 anos de funcionamento, o HRC vai realizar, no próximo sábado (6), das 8h às 11h, na recepção do ambulatório, uma ação social para toda a comunidade. Na ocasião, serão ofertados diversos serviços, com o apoio de instituições parceiras, como corte de cabelo, aferição de pressão arterial e teste de glicemia, aulão de dança, massagem, limpeza de pele, entre outros; além de orientações sobre sinais do AVC com uma equipe multiprofissional do hospital e ação educativa sobre segurança no trânsito com o Demutran de Juazeiro do Norte.

As comemorações continuam no dia oito de abril, com um momento ecumênico a partir das 9h, encerrando ao meio-dia com apresentação da Banda de Música Padre Cícero, na recepção principal.

*Conteúdo da Ascom do Hospital Regional do Cariri (HRC)


 

Saiba as diferenças entre o vírus sincicial respiratório e a influenza

FOTO: MARCELLO CASAL/AGÊNCIA BRASIL

Casos das duas doenças têm crescido no Brasil nas últimas semanas

Com sintomas parecidos, os casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e de influenza têm crescido no Brasil nas últimas semanas. Apesar de os dois vírus se comportarem de forma semelhante, existem particularidades que ajudam a fazer a distinção entre eles.

O vírus sincicial respiratório, por exemplo, acomete com muita frequência os bebês pequenos, nos primeiros meses de vida. “Ele tem uma alta prevalência nesse período da vida. Tanto é que os estudos mostram que até que a criança complete um ou dois anos de idade, mais de 95% delas já terão sido expostas a esse vírus”, explica o presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Marco Aurélio Sáfadi.

O VSR tem uma manifestação clínica clássica que é a bronquiolite, doença que começa com febre, tosse, igual a outras doenças respiratórias, mas que progride para um quadro de cansaço e insuficiência respiratória, chamado comprometimento do trato respiratório inferior, que abrange os pulmões, os bronquíolos. “Essa é uma manifestação que não é exclusiva do VSR, mas é muito típica dele”.

Já o vírus Influenza, de forma geral, tem gerado surtos em crianças de idades maiores, adolescentes e adultos jovens. “É bem sintomático nesse grupo, provoca febre de início súbito, dores no corpo, dor de garganta, sintomas de tosse, coriza. Nesses grupos etários – crianças maiores, adolescentes, adultos jovens, o vírus sincicial raramente vai provocar sintomas. Então, a idade acaba sendo um fator para se suspeitar de um ou de outro”, explicou o especialista.

Entre os idosos, tanto o vírus da influenza como o sincicial podem ser problemáticos. Ambos provocam quadros parecidos nos idosos, muito difíceis de serem distinguidos.
Riscos

Segundo Marco Aurélio Sáfadi, os riscos desses dois vírus são claros. Por exemplo, o VSR é responsável por 80% das bronquiolites e por um percentual importante das pneumonias em bebês pequenos. “Ele é o vírus que mais hospitaliza bebês. É a causa número um de hospitalização por quadros respiratórios, ou síndrome respiratória aguda grave, como relatam dados do Ministério da Saúde. No primeiro ano de vida, o campeão é o VSR”.

Já nas crianças maiores, adolescentes e adultos, a predominância passa a ser do vírus Influenza e do Sars-Cov-2, vírus que causa a covid-19.

“Tem estudos que mostram que ter infecção pelo sincicial nos primeiros meses de vida, e de forma mais grave e sintomática, pode se traduzir por tornar essa criança uma criança chiadora crônica, com episódios recorrentes de sibilância, ou chiado no peito”. De acordo com Sáfadi, esses são impactos no longo prazo do fato de ter a infecção em idade tenra e de forma sintomática mais grave.
Estratégias

O diretor da SBP destaca duas estratégias já aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não disponíveis, para diminuir a carga de doenças provocadas pelo VSR. A primeira é a vacinação da gestante contra a VSR, que protege o bebê ainda no útero, e a segunda é um medicamento, um anticorpo monoclonal, que pode ser aplicado no bebê ao nascer e protege com uma única dose a criança por, pelo menos, cinco meses, que é o período de formas mais graves desse vírus.

Segundo Sáfadi, esse medicamento já está sendo utilizado em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, com redução dramática das taxas de hospitalização.

“Ambas as estratégias são muito promissoras e devem, obrigatoriamente, fazer parte dos debates do Ministério da Saúde para introduzir uma ou as duas estratégias no Brasil para proteger as nossas crianças dessa doença”, manifestou o pediatra.

Como os estudos já provaram eficiência, ele estimou que a introdução dessas novidades no país vai depender de iniciativa, disponibilidade de doses e avaliação de custo.

*Conteúdo da Agência Brasil







Brasil passa a adotar esquema de dose única contra o HPV

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil


Anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade

A vacinação contra o HPV no Brasil, a partir de agora, passa a ser feita em dose única. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite dessa segunda-feira (1º). Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero.

“Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero. Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem”, escreveu a ministra em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.

Nísia pediu ainda que estados e municípios façam uma busca ativa por jovens com até 19 anos que não receberam nenhuma dose da vacina. Segundo ela, em 2023, foram aplicadas 5,6 milhões de doses do imunizante. “O maior número desde 2018 e um aumento de 42% no número de doses aplicadas em relação a 2022”.

“Agora, temos mais vacinas para proteger nossa população contra os riscos causados por esse vírus. Usar apenas uma dose de vacina foi uma decisão baseada em estudos científicos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, destacou.
Quem pode se vacinar

A imunização no Brasil, atualmente, é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.
Testagem

Em março, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador. A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero, além de permitir que a testagem seja feita apenas de cinco em cinco anos.

A forma atual de rastreio do HPV, feita por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, precisa ser realizada a cada três anos. A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.
A infecção

O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.

Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres - sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.

*Conteúdo da Agência Brasil

 

Samu 192 Ceará dá dicas para evitar acidentes durante Semana Santa; assista ao vídeo

Foto: Arquivo/Caririceara.com

Feriadão de Semana Santa chegando, hora de aproveitar a folga e relaxar. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que a diversão não seja interrompida. Ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) Ceará pode garantir que o socorro seja prestado o mais rápido possível. 

O diretor do Núcleo de Educação em Urgência (NEU) do Samu 192 Ceará, Yury Tavares, dá algumas orientações sobre direção segura e sobre cuidados para evitar afogamentos.

 

*Conteúdo da  Assessoria de Comunicação do Samu 192 Ceará

Hospital Regional do Cariri ganha Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais

Foto: Helene Santos / Casa Civil  do Ceará


O serviço funcionará com uma equipe exclusiva, de segunda a sábado, das 8h às 17h

 

O Governo do Ceará entregou, nesse sábado (23), o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da região do Cariri. O setor, responsável pelo atendimento dos indivíduos com condições clínicas especiais, fica no Hospital Regional do Cariri (HRC). A solenidade foi comandada pelo governador Elmano de Freitas.

Ele salientou os avanços na saúde para a população do Cariri com a chegada do Crie. “Anos atrás o povo dessa região precisava ir até Fortaleza para receber esse tipo de atendimento. Hoje, o povo do Cariri é recebido no HRC com dedicação e muita qualidade. É uma conquista muito importante. Vamos continuar com esse bom trabalho na área da saúde”.

O serviço funcionará com uma equipe exclusiva, de segunda a sábado, das 8h às 17h. Ao todo, são três enfermeiros e dois técnicos de enfermagem trabalhando no local. A chegada do Crie fortalece o Programa de Imunização Nacional, política pública fundamental para a sociedade.

Entre as mais de 50 indicações para vacinas no Crie, estão pacientes com doenças crônicas congênitas ou adquiridas que comprometem o sistema imunológico, como HIV/aids, câncer, cardiopatia, diabetes mellitus e hipertensão, além de pessoas transplantadas.

“Estamos muito felizes com essa conquista, pois é esse o compromisso do Governo do Ceará: fortalecer a descentralização e a regionalização do serviço de saúde”, comento a titular da Secretaria da Saúde (Sesa), Tânia Mara Coelho.

 

Além do Crie do Cariri, a Sesa possui outras três unidades: Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), a primeira a funcionar no estado, outra no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e a terceira, também recentemente inaugurada, no Hospital Regional Norte, em Sobral.

 

*Conteúdo das Ascom  Casa Civil  Ceará

Campanha Março Azul prioriza a prevenção do câncer de intestino

Foto: Reprodução/TV Brasil

Inca aponta um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes

Moradores de grupos de risco de 50 a 70 anos, da cidade ribeirinha de Óbidos (PA), de difícil acesso, onde só se chega de barco, fizeram exames de sangue oculto nas fezes por profissionais que participam da campanha Março Azul e aqueles cujo resultado foi positivo estão sendo submetidos agora a exames de colonoscopia, para prevenir o câncer de intestino. A campanha é resultado de parceria entre três entidades médicas que tratam de câncer do intestino: a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). A campanha tem como lema “Médico e paciente: uma parceria que salva vidas! Juntos na prevenção do câncer de intestino.”

O presidente da SBCP, Hélio Moreira, informou nesta terça-feira (12) à Agência Brasil que “há expectativa de realizarmos em Óbidos 460 colonoscopias nessa população. Lembrando que são pessoas que não têm sintoma nenhum. O único fator de risco que foi levantado para definir o rastreamento foi a idade e, em seguida, presença de sangue oculto nas fezes ou não”. Já foram feitas em Óbidos mais de 170 colonoscopias. Nessas, diagnosticaram dois pacientes com câncer de intestino e cerca de 35% com diagnóstico de pólipos, ou lesões, que foram removidos e, consequentemente, tratados.”

O médico observou que, no câncer de intestino, a prevenção é mais eficiente. “Quando você fala de câncer de mama ou de próstata, a recomendação para realização de exames de prevenção, na verdade, tem objetivo de diagnosticar a doença em um estágio precoce. Ela já é um câncer. Já no câncer de intestino, o rastreamento é para detectar lesões que ainda não viraram câncer e, quando tratadas com a remoção dessas lesões, você evita de o indivíduo ter o câncer”.

Essas lesões, chamadas pólipos ou verrugas, nascem dentro do intestino. Com a colonoscopia, esses pólipos são tratados. Hélio Moreira esclareceu que embora aquele pólipo tenha sido tratado, a pessoa pode ter novos pólipos no futuro. Mas o tempo que decorre entre surgir um pólipo e ele virar um câncer varia de 8 até 10 ou 12 anos, destacou. “Não é uma coisa rápida”. Tirando esses pólipos agora, o médico pode recomendar a repetição desse exame para rastrear novos pólipos em um período longo, dando aos indivíduos a chance mínima deles terem um câncer de intestino com esse tipo de rastreamento.

Estimativa

Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, são de 45.630 novos casos de câncer colorretal no Brasil, em cada ano do triênio 2023/2025, afetando potencialmente mais de 136 mil brasileiros. O Inca aponta um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes, divididos entre 21.970 homens e 23.660 mulheres. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Datasus, referentes a 2020, indicam que 20.245 pessoas faleceram devido ao câncer de cólon, reto e ânus, ressaltando a urgência de ações preventivas e de conscientização.

“Para ter ideia de quanto isso é um problema importante e precisa ter uma sensibilidade maior do poder público para essa questão, em 2010, nós tivemos 23 mil casos de câncer de intestino no Brasil. Em dez anos, dobrou o número de casos de câncer de intestino. Hoje, é o segundo tipo de câncer mais frequente, tanto para homens, como para mulheres, na nossa população. E a incidência vem aumentando de forma alarmante”, assegurou Hélio Moreira.

O presidente da SBCP defendeu o estabelecimento de um programa nacional que seja parte do calendário do governo federal de rastreamento do câncer de intestino. Tanto a colonoscopia como a pesquisa de sangue oculto nas fezes são feitos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). “Mas é preciso organizar melhor o sistema, ampliar a quantidade de clínicas que possam oferecer esses exames, para poder atender a demanda que um programa de rastreamento de câncer de intestino vai gerar”.

Hélio Moreira admitiu que, em um primeiro momento, o programa demandará muitos recursos. “Mas no médio e longo prazo, vai se observar que uma quantidade imensa de pacientes que teriam câncer não terão mais. Serão tratados endoscopicamente, uma quantidade imensa de pacientes que são diagnosticados hoje em uma fase avançada de câncer, onde o tratamento envolve cirurgia, quimioterapia, radioterapia e, mesmo assim com taxas muito baixas de sobrevida dos pacientes.”

Moreira esclareceu que uma vez que se implementa um sistema de rastreamento, diminui os gastos com tratamento dos pacientes que têm câncer e melhora significativamente suas chances de cura. “Então, no médio e longo prazo, esse investimento inicial é amplamente justificado. Para salvar uma vida, qualquer gasto é justificado. Mas até no ponto de vista financeiro, é muito mais interessante a gente implementar um sistema de rastreamento do que deixar as coisas como estão hoje”, indicou.

Sintomas

Atualmente, no Brasil, mais de 70% dos casos de câncer de intestino são diagnosticados em fase avançada da doença. “É uma catástrofe”. Estamos falando aí de tratamentos caríssimos, prolongados, sofrimento imenso do paciente e da família, afastamento de trabalho, necessidade de uso de bolsas de colostomia, que poderiam ser evitados com um sistema de rastreamento adequado,” explicou.

Moreira reforçou que no diagnóstico do câncer de intestino na fase inicial, o sintoma mais comum é não ter sintoma. “Quando tem sintomas, normalmente já são casos mais avançados e é preciso que a população entenda que devem ser valorizados”. O principal sintoma é a presença de sangue vivo nas fezes. Outros aspectos importantes são o emagrecimento de causa desconhecida, o surgimento de uma anemia de causa indeterminada e a presença de uma alteração do hábito intestinal. Ou seja, de repente, o intestino, que funcionava de uma forma, começa a mudar o jeito de funcionar: ele prende, tem episódios de diarreia, depois prende de novo. “Quando isso acontece, valorize os sintomas e procure um médico especialista para que ele possa avaliar a necessidade de uma investigação mais aprofundada.”

Este é o quarto ano da campanha Março Azul. Até o final deste mês, serão realizadas ações em todas as capitais e em algumas cidades de médio e pequeno porte, com caminhadas, distribuição de panfletos, audições públicas, entrevistas, tudo com interesse maior de alertar a população sobre esse tema, tão importante para a saúde.

A cada ano, o mutirão de exames presenciais é feito em uma cidade específica. No ano passado, por exemplo, ocorreu em Cairu (BA) e, no ano retrasado, em Pilar (AL). “A gente vai escolhendo, normalmente, cidades de difícil acesso, com pouca oferta de exames de endoscopia para a região, onde realmente a campanha pode trazer um impacto gigantesco para aquela população”, disse o presidente da SBCP.

Fatores de risco

As três entidades que participam da campanha enfatizam que o tumor intestinal pode ser influenciado por diversos fatores de risco, incluindo histórico familiar de câncer, sobrepeso ou obesidade, idade igual ou superior a 50 anos, uma dieta rica em alimentos processados e carne vermelha, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e a presença de doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn.

A prevenção do câncer de intestino está ligada a um estilo de vida saudável, que inclui prática regular de exercícios físicos, manutenção do peso ideal, abstenção do tabagismo e consumo moderado de bebidas alcoólicas. Além disso, recomenda-se a adoção de uma dieta rica em verduras, frutas, legumes, farelos e cereais integrais, beber cerca de dois litros de água por dia e limitar o consumo de carne vermelha e alimentos ultraprocessados e embutidos.

A Campanha Março Azul 2024, dedicada à conscientização sobre o câncer de intestino, está disponível no site, onde podem ser encontradas informações sobre a doença, incluindo métodos de prevenção, fatores de risco, diagnóstico e opções de tratamento. A iniciativa conta com o apoio institucional da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM).

*Conteúdo da Agência Brasil

Ceará inicia campanha de vacinação contra a gripe com grupos prioritários

Foto | Yuri Leonardo - Arte.


População pode se vacinar em uma das 2.500 salas abertas em todo o estado, incluindo os Vapt Vupts em Fortaleza

O Ceará iniciou nesta segunda-feira (11) a campanha de vacinação contra a gripe. Neste primeiro momento, estão sendo vacinados os grupos prioritários, conforme recomendação do Ministério da Saúde (MS). A meta desta fase é alcançar 90% da cobertura vacinal do público-alvo. As secretárias Onélia Santana, da Proteção Social, e Tânia Mara Coelho, da Saúde do Ceará, além de outras autoridades, participaram do lançamento da campanha no Vapt Vupt de Messejana, em Fortaleza.

 Segundo a titular da Sesa, a antecipação da campanha nacional para o mês de março é fundamental na imunização principalmente da Região Nordeste. “No Ceará estamos com 2.500 salas de vacinação e três Vapt Vupts [Messejana, Papicu e Antônio Bezerra] em Fortaleza. A campanha se inicia com os grupos prioritários, que são as pessoas que mais tendem a ter complicações da gripe. A gripe é uma infecção viral que pode evoluir para uma infecção respiratória grave, uma insuficiência respiratória, e o paciente pode vir a óbito. Portanto, a gente pede muito, conclama a população cearense para que procure um posto de saúde para se vacinar, fazer seu reforço anual”, ressalta Tânia Mara Coelho.


Além da vacina contra a gripe, a população também terá à disposição imunizantes contra outras doenças, como a covid, por exemplo.



Representando o governador Elmano de Freitas, a secretária Onélia Santana destaca a estratégia em disponibilizar os Vapt Vupts como pontos de vacinação. “Essa ideia surgiu para que a gente possa alcançar o público que mais precisa. Dar esse acesso à população é muito importante. Estamos descentralizando esses serviços para bem mais perto das pessoas, para facilitar a vacinação do grupo prioritário. Vamos vacinar nossas crianças para que elas estejam seguras e, com isso, proteger outras crianças”, pontua a titular da Proteção Social.

A fortalezense Ivanira de Sousa, de 36 anos, é mãe da Maitê, de 9 meses, e sabe da importância de imunizar a filha. “Eu vim resolver a identidade da Maitê, e tive a surpresa de encontrar a vacinação no Vapt Vupt. É bom porque eu ia ao posto de saúde depois daqui. Além de economizar tempo, minha filha agora está protegida contra a gripe e febre amarela. A gente se preocupa quando sabe que o quadro de gripe aumentou, né? Por isso é muito importante vacinar”, considera.

Suliano Garcia, 53, também aproveitou a ida ao Vapt Vupt e atualizou a caderneta de vacinação. “Tomei a da gripe e da covid hoje. É necessário tomar, para evitar futuramente uma doença. Sendo para o meu benefício eu vou tomar”, garante. 

Para que o Ceará continue avançando na cobertura vacinal, uma das ações tem sido o diálogo da Saúde com outras áreas, a fim de sensibilizar e engajar a população. É que explica o secretário-executivo de Vigilância em Saúde da Sesa, Antônio Silva Lima Neto (Tanta): “Trabalhar saúde na escola contempla vacina, checagem e atualização de cartão vacinal. Além disso, também tem um potencial muito importante de educação e saúde. Isso é capaz de incentivar, estimular, motivar as crianças para, digamos assim, serem capazes de ter isso, a partir daquele momento, para o resto da sua vida, uma série de ações de saúde”.

*Ascom Casa Civil  do Gov. Ceara

APAE de Crato promove saúde auditiva com testes da orelhinha gratuitos

Foto: Reprodução/Agência Caririceara.com


Agência Caririceara.com
Redação

CRATO.  A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Crato proporcionou um dia dedicado à saúde auditiva infantil neste último sábado (2), oferecendo Testes da Orelhinha gratuitos para a comunidade. Este evento representa um marco importante no cuidado e na inclusão de crianças com necessidades especiais, promovendo diagnósticos precoces e intervenções tempestivas.

Dra. Paula, uma especialista renomada na área da saúde auditiva, liderou a equipe de profissionais que se dedicou a realizar os testes. Sua expertise, aliada a uma abordagem extremamente cuidadosa e afetuosa, garantiu um atendimento de alta qualidade para os pequenos e suas famílias.

O Teste da Orelhinha, formalmente conhecido como Emissões Otoacústicas Evocadas, é um procedimento simples, rápido e indolor que pode detectar precocemente possíveis deficiências auditivas em recém-nascidos e crianças. A iniciativa da APAE de Crato em promover este evento de forma gratuita enfatiza a importância do acesso universal aos cuidados de saúde primários para todas as crianças, independente de suas condições socioeconômicas.



vice-presidente da APAE de Crato, Dr. Francisco Leitão Moura em suas palavras de agradecimento, destacou a importância da colaboração de todos os envolvidos e ressaltou o papel fundamental de Dra. Paula: “Hoje foi um dia especial de amor e cuidado para com nossos Apaeanos e suas famílias. Dra. Paula, com seu profissionalismo, paciência e dedicação, não apenas realizou os testes, mas também nos ensinou a importância de um olhar atento e amoroso sobre as necessidades de cada criança. Somos profundamente gratos por seu trabalho e pelo impacto positivo que trouxe para nossas famílias.”

O evento não apenas forneceu serviços essenciais à comunidade, mas também serviu como um momento de conscientização sobre a saúde auditiva infantil e a importância do diagnóstico precoce. A APAE de Crato reafirma seu compromisso com o bem-estar e desenvolvimento de crianças com deficiência, continuando a ser um pilar de apoio e recursos para as famílias na região.

Para mais informações sobre futuros eventos e serviços oferecidos pela APAE de Crato, os interessados podem entrar em contato através do telefone 3521.1823  ou diretamente na instituição na Travessa Milagres, 05 - Vila Alta, Crato - CE.

CONTRA A INFLUENZA. Ministério da Saúde antecipa campanha de vacinação contra a gripe

Foto: Phillipe Guimarães/MS

Campanha terá início no dia 25 de março nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A pasta já antecipou a estratégia de vacinação na região Norte, em razão do Inverno Amazônico.

 

Ministério da Saúde vai antecipar a vacinação contra a gripe. Tradicionalmente realizada em todo o Brasil entre os meses de abril e maio, neste ano, a campanha terá início no dia 25 de março, em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A pasta negociou a entrega antecipada das vacinas, que estão previstas para serem distribuídas a partir do dia 20 para as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Em 2023, o governo federal mudou a estratégia da campanha para a região Norte e já imunizou a população entre novembro e dezembro, atendendo às particularidades climáticas da região.


A imunização previne contra os vírus que geralmente começam a circular em maio, junho e julho, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel. “Mas desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral. Então, esse ano nós vamos antecipar a campanha para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno”, explicou.


A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas. A pasta informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.


Podem se vacinar:

·        

CCrianças de 6 meses a menores de 6 anos;

·         Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;

·         Trabalhadores da Saúde;

·         Gestantes;

·         Puérperas;

·         Professores dos ensinos básico e superior;

·         Povos indígenas;

·         Idosos com 60 anos ou mais;

·         Pessoas em situação de rua;

·         Profissionais das forças de segurança e de salvamento;

·         Profissionais das Forças Armadas;

·         Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

·         Pessoas com deficiência permanente;

·         Caminhoneiros;

·         Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

·         Trabalhadores portuários;

·         Funcionários do sistema de privação de liberdade;

·         População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.


Região Norte


Em 2024, a vacinação contra a influenza acontecerá no primeiro semestre do ano nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto no Norte será no segundo semestre. A mudança inédita na estratégia, desde 2023, busca atender às particularidades climáticas da região, que inicia no período o Inverno Amazônico, período de maior circulação viral e de transmissão da gripe.


A estratégia de microplanejamento, realizada pelo Ministério da Saúde em conjunto com os estados e municípios, é uma ferramenta de planejamento de uso contínuo das ações de vacinação tanto em campanhas quanto na rotina de vacinação. Ela visa fortalecer e ampliar o acesso à vacinação, respeitando as diversidades regionais, em que a organização e a operacionalização consideram a realidade local, direcionando esforços para o alcance da cobertura vacinal.


Entre as estratégias que podem ser adotadas com o microplanejamento pelos municípios, estão a realização do Dia D de vacinação, busca ativa de não vacinados, vacinação nas escolas, vacinação para além das unidades de saúde, checagem da caderneta de vacinação e intensificação da vacinação em áreas indígenas, entre outros.


*Conteúdo do Site do Ministério da Saúde